11.3.09

Empreendedorismo de Estado II

Mais abusivo do que empreendedorismo de Estado, só mesmo a diplomacia económica, que não é mais do que empreendedorismo público no estrangeiro. Ou seja, o pior de dois mundos. Eu pensava que havia dificuldade por parte dos bancos em arranjar capital mas pelos vistos a CGD, tendo subarrendado o monopólio da violência legítima, só precisou de carregar num botão para nos ficar a dever 1.300 milhões no último ano e meio. Para compor o ramalhete ainda nos tornámos avalistas dos 500 milhões de dólares que a CGD vai usar para fazer um banco de investimento a meias com o José Eduardo dos Santos.

Eu diria que, para não ir mais longe, os 100.000 portugueses que vivem neste momento em Angola são prova de que não há necessidade de "apoios" por parte de bancos públicos. Não há falhas de mercado, apenas bons ou maus investimentos. Logo, por exclusão de partes, a única coisa a ser apoiada nestas manobras é a canalha cujos "projectos" são avaliados por critérios diferentes dos do mercado (também chamados critérios políticos, ou favores), em nome da cooperação internacional. Apoiada nos impostos do meu filho.

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