(imagem daqui)
É encorajador saber que a esquerda tem soluções inovadoras para os problemas do país. Neste post, o Rui Pena Pires apresenta uma proposta para uma "reforma fiscal de esquerda" do IRS: aumentar as taxas e aumentar a progressividade. Traduzida por miúdos, trata-se da velha máxima dos ricos que paguem a crise, agora actualizada com o nobre propósito de evitar "subordinação do comportamento empresarial ao espírito do capitalismo financeiro".
Isto é uma visão deprimente do país porque não passa de uma resposta política a uma situação em que os portugueses não têm qualquer esperança de ascensão social. Em Portugal os ricos estarão sempre susceptíveis a um reforço da redistribuição porque, no fundo, ninguém acredita na possibilidade de um dia se tornar rico. Para a esquerda presumo que isto seja motivo de celebração, afinal de contas este triste fado garante o papel do Estado na sociedade. Como diz o Rui, "não é pois preciso inventar a roda, basta continuar a percorrer o caminho iniciado durante o primeiro governo de José Sócrates". Exactly my point...
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