18.2.09

Limites Telegénicos da Direita: a Maldade

Num país onde há uma estranha equivalência entre políticas sociais e políticas públicas, tudo o que implique devolver às pessoas a responsabilidade pelas suas vidas e, em certa medida, pelas vidas dos que as rodeiam, é sempre visto como uma crueldade. É confortável renunciar às nossas obrigações a favor de uma entidade abstracta mas omnipresente. O problema é que a liberdade implica responsabilidade e, parafraseando o George Bernard Shaw, é precisamente por isso que ela é temida. A agenda da direita, com a sua defesa da subsidiaridade, esbarra inevitavelmente num país onde abdicamos da nossa liberdade individual por facilitismo.

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