Quando uns milhares de luminárias não conseguem encontrar soluções "consensuais" para problemas ambientais que não impliquem deitar para o lixo uns milhares de milhões de dólares, isso é o primeiro sinal de que algo está errado nessas soluções.
Esta intuição só é reforçada quando olhamos, por exemplo, para o modo como a geoengenharia tem sido tratada pelos ambientalistas. São técnicas com as suas limitações mas não são essas limitações que estão na base das críticas. O principal problema da geoengenharia é o facto de, sendo muito mais barata do que a solução consensual, retirar urgência à necessidade reduzir as emissões de carbono. Como é sabido, sem urgência é impossível vender o fim do mundo às pessoas.
É por estas e por outras, que um guia da conferência de Copenhaga para cépticos é uma leitura útil por estes dias. É importante repor algum equilíbrio no debate.
Há 5 horas
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