30.11.09

A Fenomenologia do Scrabble

No Velho Continente gostamos de pensar que os políticos se querem densos. O elitismo corre-nos no sangue. Nos Estados Unidos vivem bem com políticos que não são intelectuais. Para terem relevância, às vezes basta que se assemelhem a comida caseira: pouco sofisticados mas saborosos.

(imagem daqui)

Há uns tempos o Pedro Passos Coelho foi crucificado porque, para ganhar substância, disse que lia livros não-existentes do Sartre. Do outro lado do Atlântico, a candidata da vacuidade não quer saber do Sartre para nada mas isso não a impede de fazer jogadas "passoscoelhistas". Para afirmar a sua vulgaridade, veio agora vender-se como jogadora de Scrabble. Como seria de esperar, a coisa descarrilou. Já descobriram que a senhora ou é mentirosa ou, na melhor das hipóteses, é apenas burra.

Aparentemente o vazio é uma doença crónica.   

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